19 de mar. de 2011

CURSINHO E ÚLTIMO ANO DO ENSINO MÉDIO

Hoje, o terra.com.br publicou uma reportagem sobre alunos que fazem cursinho junto com o último ano do ensino médio, a qual copio abaixo.
Minha opinião coincide com a opinião do jornalista. 
Sempre achei que os alunos devem terminar o ensino médio, curtir o último ano, e só depois, se preocupar com cursinho.
Sempre achei que ninguem deve pular etapas.

"Especial para o Terra
Deixar a escola, os colegas, e organizar a formatura faz parte da rotina de quem está terminando o último ano do Ensino Médio - junto com os trabalhos e provas, é claro. Misturar todas estas tarefas com um cursinho pré-vestibular pode ser demais até para os melhores alunos, acredita Maristela Souza, supervisora pedagógica do Ensino Médio do colégio Champagnat, em Porto Alegre. Por ser o encerramento da vida na escola, acontece uma série de tensões para o aluno e para a família.
Heinz Boesing Neto, 17 anos, que o diga. O estudante terminou o Ensino Médio em 2010 e viu os colegas passarem um sufoco tentando conciliar os dois turnos. "Especialmente quem faz extensivo, depois de um ou dois meses, começa a falar que não aguenta mais. É muita matéria, então se inicia uma cobrança própria e o estresse", recorda. Por isso, o estudante se inscreveu no pré-vestibular apenas em agosto. Mesmo assim, a tática não deu certo. O jovem acabou não vendo o nome no listão dos aprovados para Administração de Empresas na Ufrgs. "Ele não quer repetir a série e é também o ano que, em princípio, antecede a entrada na faculdade. É a etapa finalizadora do que vem sendo trabalhado na trajetória do aluno," completa Maristela. Além disso, o pré-vestibular tem um foco bastante objetivo, que é tratar especificamente dos assuntos que podem aparecer nos provões, além de dicas e macetes. Já ao colégio cabe ensinar também princípios, trabalhar valores, o que nem sempre é atraente aos olhos do aluno. Por isso, corre-se também o risco de que o estudante se interesse mais pelo cursinho e deixe de lado as tarefas escolares.
"O cursinho tem um componente social", destaca Maristela. "Lá, se encontra os amigos, se faz novas amizades, tem festas próprias organizadas pela instituição, além de ser novidade na rotina, o que por si só já se torna atraente. Então há um deslumbramento que desvia a atenção", acredita a especialista.
Claro que cada caso é um caso. "Há alunos que tem uma agilidade maior que os outros", lembra a educadora. Boesing Neto, por exemplo, diz que nunca esqueceu que a prioridade era a escola, mesmo fazendo pré-vestibular de tarde. "Imagina se focar só no cursinho e no final do ano rodar? É possível separar as coisas e ainda usar o cursinho como auxílio para o colégio."
Maristela lembra ainda que o cursinho não aprova aluno e, sim, o próprio aluno é que é responsável por seu resultado. "Faça a sua formação dentro da melhor qualificação possível e depois faça o vestibular. Se não der, faça cursinho no ano seguinte", aconselha. "

17 de mar. de 2011

CALOR E FLUXO DE CALOR

CALOR é a energia em trânsito entre dois corpos que se encontram com diferentes temperaturas.
FLUXO DE CALOR (propagação de calor ou transmissão de calor) acontece sempre de um corpo com maior temperatura e um corpo de menor temperatura.
Na década de 60, as Casas Pernambucanas lançaram, na televisão, a seguinte propaganda:


De acordo com o conceito de fluxo de calor, esta propaganda tem um erro: O “frio” não entraria na casa dessa senhora. O que poderia acontecer era a troca de calor entre o ar quente de dentro de casa e o ar frio de fora (fluxo de calor) e como a temperatura de dentro da casa é maior, esse fluxo aconteceria de dentro para fora e não de fora para dentro como sugere a propaganda.

14 de mar. de 2011

FOGOS DE ARTIFÍCIO

Quando os fogos de artifício são detonados, as diversas cores surgem porque, na mistura explosiva (pólvora,) o fabricante adiciona compostos de certos elementos químicos apropriados.
                  SAIS DE                               COLORAÇÃO  
         Sódio                                   amarela
   Bário                                    verde
          Cálcio                                   vermelha
Cobre                                   azul
    Potássio                              violeta

Essas cores são observadas quando elétrons de íons metálicos retornam para níveis menores de energia (mais interno), emitindo radiação com a coloração característica de cada “salto” energético (diferentes comprimentos de onda).

Fonte: Curso Completo de Química
Antonio Sardella - Volume único
3ª. Edição - Pag 65

10 de mar. de 2011

OLHA A MÁGICA

Se você somar 1 ao produto de quatro números consecutivos, o resultado sempre será um quadrado perfeito.

Veja:
1 . 2 . 3 . 4 = 24 + 1 = 25
2 . 3 . 4 . 5 = 120 + 1 = 121
97 . 98 . 99 . 100 = 94 109 400 + 1 = 94 109 401 = 97012
Então, para se provar isso, vamos representar os números inteiros por:
n, n+1, n+2 e n+3.
Ficando os produtos assim:
n(n+1)(n+2)(n+3) = n4 + 6n3 + 11n2 + 6n
Somando 1 fica:
n4 + 6n3 + 11n2 + 6n + 1
Se pegarmos um dos exemplos numéricos:
4 . 5 . 6 . 7 + 1 = 841 = 292
Podemos notar que é o mesmo que é o quadrado da soma de 1 e o produto do primeiro pelo último termo da sequência.
(1 + 4 . 7)2.
Outro exemplo:
31 . 32 . 33 . 34 + 1 = 1 113 025 = 10252 =( 1 + 31 . 34)2.
Expressando em polinômios, podemos escrever:
n4 + 6n3 + 11n2 + 6n + 1 =[ 1 + n(n + 3) ]2.
Isso, além de confirmar que
n (n + 1) (n + 2) (n +3) + 1
é um quadrado perfeito, também nos diz de qual número é o quadrado perfeito:
[1 + n(n + 3)].
Fonte:  Livro Matemática – Uma Nova Abordagem – Vol. 3 – 2001 -  pag 185
José Ruy Giovanni e José Roberto Bonjorno