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23 de jun. de 2011

POR QUE ÀS VEZES LEVAMOS CHOQUES QUANDO NOS ENCOSTAMOS NA PORTA DE NOSSO CARRO?

É culpa da energia estática.

O corpo humano deve estar muito eletrizado e acaba descarregando a energia acumulada no primeiro objeto condutor que estiver à frente.

O corpo humano fica carregado eletricamente, com o uso de calçados com sola de borracha, blusas de lã ou fios sintéticos, que, em atrito com o tecido do banco do carro, principalmente nos dias de inverno seco, adquirem acúmulo de cargas que são atraídas pelos elétrons livres dos objetos de metal, como maçanetas ou portas de carro.

Lembrando que partes do carro como volante e câmbio, são feitos de materiais maus condutores de carga elétricam o motorista descarregará seu excesso somente se tocar em um material bom condutor. Isso ocorre quando o passageiro toca na porta do carro, que é de metal (bom condutor de cargas elétricas).

A velocidade com que os elétrons passam do corpo da pessoa para a porta é muito grande e o corpo sente esse movimento; É a essa sensação que chamamos CHOQUE.

Então, ao sentir a sensação de choque, não se esqueça: não é o carro que dá choque no corpo e sim o corpo que dá choque no carro, pois é o corpo que descarrega carga elétrica no carro.

O vídeo mostra um exemplo de energia estática causado pelo atrito entre a blusa da mulher e o banco do carro.. explosao.

Para que a pessoa não sinta mais essa sensação de choque, pode colocar uma toalha no assento do veículo, diminuindo a eletrização por atrito entre a blusa de lã e o tecido do banco do carro.




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17 de mar. de 2011

CALOR E FLUXO DE CALOR

CALOR é a energia em trânsito entre dois corpos que se encontram com diferentes temperaturas.
FLUXO DE CALOR (propagação de calor ou transmissão de calor) acontece sempre de um corpo com maior temperatura e um corpo de menor temperatura.
Na década de 60, as Casas Pernambucanas lançaram, na televisão, a seguinte propaganda:


De acordo com o conceito de fluxo de calor, esta propaganda tem um erro: O “frio” não entraria na casa dessa senhora. O que poderia acontecer era a troca de calor entre o ar quente de dentro de casa e o ar frio de fora (fluxo de calor) e como a temperatura de dentro da casa é maior, esse fluxo aconteceria de dentro para fora e não de fora para dentro como sugere a propaganda.

13 de jan. de 2011

VIVENDO E APRENDENDO


Hoje, aprendi mais um pouco: A FÓRMULA DE BHASKARA NÃO É DE BHASKARA. 
Quando eu estudava, e até hoje quando eu ensino a resolver uma equação do 2º. grau, desenvolvo o exercício através da fórmula
Qual foi meu espanto... Bhaskara não desenvolveu nem essa e nem qualquer outra fórmula, porque na época em que ele viveu (1114 a 1185), os problemas e equações eram resolvidos segundo uma “receita de bolo”.
Exemplo: Para se resolver uma equação do segundo grau, os indianos usavam a seguinte regra:
"multiplique ambos os membros da equação pelo número que vale quatro vezes o coeficiente do quadrado e some a eles um número igual ao quadrado do coeficiente original da incógnita. A solução desejada é a raiz quadrada disso"

Bhaskara escreveu três livros: LILAVATI (dedicado a problemas simples da Aritmética, Geometria Plana e Combinatória); SIDDHANTA SIROMANI (que fala sobre a Esfera Celeste e a Matemática dos Planetas) e BIJAGANITA (sobre Álgebra).

Em nenhum desses livros, porém, ele resolve as equações utilizando fórmulas.
As fórmulas surgiram, na Matemática, cerca de 400 anos após sua morte.
Então, é incorreto atribuir a Bhaskara a conhecida fórmula de resolução da equação do 2º. grau.
Dizem que não existem literaturas internacionais que atribuem a Bhaskara essa fórmula.
Por que, então, desde 1960 se ensina, SÓ AQUI NO BRASIL, que essa fórmula é de Bhaskara?